segunda-feira, 19 de abril de 2010

Reflexão de Marcelo Elman

Um amigo, Marcelo Elman, psicólogo participou neste ultimo fim de semana de um seminário sobre Perversão e Laço Social. Escreveu uma reflexão sobre os aspectos abordados que considerei interessante partilha-la. Assim Marcelo discorre:
- Diz-se que não há mais PAI na contemporaneidade.
- D’us esta morto.
- O Pai hoje é o mercado, com 6000 Ipods vendidos em um dia. Dois dias de fila para ter o privilégio de ser o primeiro.
- Algum psicanalista poderia chamar isto de desejo, ou é uma demanda sinalizadora de uma falta brutal?
- Essas revoluções mandaram para o lixo o Pai representante da Lei.
- O psicanalista Jean Pierre Lebrun introduz o conceito de uma Perversão Comum. “Se aquele que representa a Lei também Goza, por que eu devo interromper o meu Gozo?”.
- “Eu reconheço a existência da Lei, mas não posso obedecer” Esta afirmação traduz uma perversão.
- Marcelo prossegue afirmando que com isto surgem inúmeros bordelenses.
- Conclui ser tudo uma simbolização do discurso perverso no mundo contemporâneo.
Pensar estes pensamentos do mundo de hoje que se institui como desejo, manifestação da pulsão, trata-se sobretudo de sabermos nem sempre respondermos as demandas de nossa época.Internalizar um Pai Equilibrado e Equilibrante quanto a qualidade e o valor de cada desejo. Alguns são ideais para as fantasias, outros como metas. Entre um e outro a fé Socrática da razão de um Pai nas Idéias um Bom Pai. Suficientemente Bom.

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